Almoço Comunitário

Almoço Comunitário
Felicidade: é o que acontece quando compartilhamos nossas vidas.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sermões

No texto do Evangelho para o Próprio 12 (Ano C), Jesus dá o exemplo a seus discípulos de que existe a necessidade da oração. Um deles pediu: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. Desta necessidade nasceu a oração que dominicalmente usamos em nossas comunidades e que foi intitulada como a oração do “Pai Nosso”. Torna-se difícil descobrirmos o conteúdo das orações que Jesus fazia porque não existe quase nada de registro delas nos evangelhos, mas sua atitude era de escuta interior. Ele vivia em contemplação buscando a vontade do Pai.
Nossa sociedade sofre pela falta de oração. Quem estuda a Bíblia Pode constatar que os sofrimentos atuais acontecem por falta de uma verdadeira comunicação do ser humano para com Deus. As relações humanas seriam outra se as pessoas se voltassem para a oração. Enfrentamos sérios problemas porque, muitas vezes nos preocupamos com planos pastorais, mas não nos voltamos para a oração, sendo que os grandes problemas pastorais e a falta de soluções para eles só poderão acontecer através da oração.
A definição mais conhecida de oração é: “diálogo de amizade com aquele que nos criou”. É fundamental usarmos a expressão “amizade”, porque ela se une à expressão de humildade e perseverança. Para o louvor a Deus, precisamos nos revestir de uma verdadeira humildade e perseverarmos em meio às dificuldades que são inerentes à vida das pessoas que querem trabalhar a vontade de Deus em seu dia-a-dia, ou seja, devemos considerar todas as pessoas iguais em relação ao amor que Deus sente pela sua criatura. Quando pensamos em Deus com o amor Paternal, íntimo, participante de nossas vidas, estamos tentando entender que somos amados e que esta vida é uma preparação para a eternidade. Por isso também entendemos o amor divino como também amor Maternal, afinal foi Deus quem criou a Paternidade e a Maternidade, portanto todo tipo de amor vem Dele, portanto Deus também é Mãe; ou seja, só em Deus encontramos o perfeito conceito da Maternidade e Paternidade.
Após ensinar esta oração do “Pai Nosso” (ou Mãe Nossa), o representante do amor Filial (que também foi criado por Deus e chamamos de Filho de Deus, Jesus Cristo), insiste na necessidade de pedirmos sempre com perseverança, como por exemplo, que seu Plano se realize também em nossas vidas. Nesta passagem do Evangelho, Jesus está mostrando o que é fundamental a ser pedido: “se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos filhos, quanto mais o Pai do céu! Ele dará o Espírito Santo àqueles que o pedirem.”
Por que será que Jesus fala em pedir o Espírito Santo? Ora, é porque só o Espírito Santo nos dá condições de sabermos o sentido mais profundo de nossa existência. Ele nos ensina a viver e concretizar o verdadeiro amor em nossas vidas. Ele nos indica o caminho que facilita a percepção de nossos afetos que coincidem com os Planos de Deus para a sua própria criação. Orando dessa forma, a oração passa a ser um instrumento fundamental para a salvação e uma forma de sabermos o que Deus deseja de nós e termos força para concretizar a sua vontade em nossa vida real.
Oremos: "Ó Deus, Tu és o amparo dos que em Ti esperam e, sem o Teu auxílio, ninguém é forte, ninguém é humilde; redobra Teu amor para conosco, para que, conduzidos por Ti, usemos de tal modo os bens que nos ofereces, para que possamos encontrar o único Bem que não passa e é eterno, a vida em Ti... Pai nosso que estás nos céus... Amém.

Sou o Filho de Deus

Conclamação direta

Quando foi perguntado sobre ser o Cristo, o filho do Deus Bendito disse: "Sou. E vocês verão o Filho do Homem sentado do lado direito do Deus Todo-Poderoso e descendo com as nuvens do céu!" O sumo sacerdote rasgou as suas vestes e disse: 63 Não precisamos mais de testemunhas! 64 Vocês ouviram esta blasfêmia contra Deus! Então, o que resolvem? Todos estavam contra Jesus e aí o condenaram à morte.” (Mc 14.61-64) Para ele, parecia que Jesus se havia condenado à morte por tal afirmação. Fazer tamanha conclamação como a de ser Deus era blasfêmia e aos olhos dos judeus, digna de morte. Numa ocasião quando os judeus começariam a apedrejar Jesus, Ele perguntou: "32 Jesus disse: — Eu fiz diante de vocês muitas coisas boas que o Pai me mandou fazer. Por causa de qual delas vocês querem me matar? 33 Eles responderam: — Não é por causa de nenhuma coisa boa que queremos matá-lo, mas porque, ao dizer isso, você está blasfemando contra Deus. Pois você, que é apenas um ser humano, está se fazendo de Deus.( Jo 10.32,33) Seus inimigos claramente pensaram que era exatamente isso que ele estava declarando.

Quando Tomé, um dos seus discípulos ajoelhou-se diante de Jesus e disse: "Meu Senhor e meu Deus" (Jo 20.28), Jesus não o ignorou, nem reclamou da sua confissão, negando que era Deus. Ao contrário, ele disse: "Você creu porque me viu? — disse Jesus. — Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!". (Jo 20.29) Ele repreendeu Tomé por ter demorado tanto a entender que ele era Deus.

Se alguém faz conclamações como estas, elas precisam ser verificadas. Há todo tipo de pessoas fazendo diferentes afirmações. O simples fato de alguém se denominar alguma coisa não o torna aquilo que declara. Há muita gente que está iludida. Alguns pensam ser Napoleão, outros o Papa, mas na realidade não o são.

Ora, como podemos testar as afirmações das pessoas? Jesus afirmou ser o único filho de Deus, Deus feito carne. Para verificarmos estas afirmações temos três possibilidades lógicas. A afirmação é falsa - neste caso ele é um mau impostor, esta é a primeira possibilidade. Se ele não sabe o que está dizendo - neste caso está iludido, louco... Essa é a segunda possibilidade. A terceira possibilidade é de serem as afirmações verdadeiras.

C. S. Lewis disse o seguinte:

Um homem que fosse meramente homem e fizesse as afirmações que Jesus fez, não seria um grande professor de Moral. Ele seria lunático, similar a um homem que afirma ser um ovo-cozido. Ou esse homem foi, ou é o filho de Deus; ou era louco ou coisa pior... mas não vamos discutir bobagens sobre o fato dele ter sido um grande professor de homens. Ele não deixou esta possibilidade. Ele não pretendia sê-lo.”

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O que Jesus disse a seu próprio respeito?

Alguns dizem "Jesus nunca se denominou Deus.” De fato, isto é verdade. Ele não andou de um lado para outro se dizendo Deus, mas quando olhamos tudo o que Ele ensinou, não resta dúvida de que estava identificado com Deus.

Teve um ensino centrado nele mesmo

Umas das mais fascinantes coisas sobre Jesus é que a maioria dos seus ensinos eram centrados nele mesmo. No Evangelho de são João encontramos a esclarecedora passagem sobre a divindade de Jesus: "E, se por meio dele a natureza gloriosa de Deus for revelada, então Deus revelará em si mesmo a natureza divina do Filho do Homem. E Deus fará isso agora mesmo." (Jo 13.32). Isto nos mostra que é através de uma relação com Jesus que nós encontramos Deus.

Há um vácuo profundo no coração do ser humano. Os psicólogos mais famosos do Século XX já reconheciam este fato. Freud disse que as pessoas "têm fome de amor" , Jung disse que as pessoas têm fome de segurança", Adler, por sua vez, afirmou que as pessoas estão "com fome de significado". Jesus disse: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede." (Jo 6.35). Em outras palavras, se quiser ter suas necessidades básicas satisfeitas, venha até Mim.

Muitas pessoas estão andando sem rumo, em depressão, desilusão e desespero. Estão procurando uma direção. Jesus disse "Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida." (Jo 8.12) Alguns após se cristãos, dizem: "Foi como se a luz tivesse sido subitamente ligada e eu pudesse ver as coisas como nunca tinha visto."

Muitas pessoas têm medo da morte. Uma senhora contou que algumas vezes não podia dormir e que acordava suando frio, com medo da morte porque não sabia o que aconteceria após a morte. Jesus disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?" (Jo 11.25-26)

Tantas pessoas são atormentadas por preocupações, ansiedade, medo e culpa. Jesus disse: "Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso”. (Mt 11.28). Estas pessoas não sabem como administrar suas vidas e a quem seguir. Posso me lembrar, antes de me tornar um cristão, ficava impressionado com alguém e já queria ser como ele, e daí me identificava com pessoas diferentes, procurando segui-las. Jesus disse: "Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente" (Mc 1.17).

Jesus disse que recebê-lo era receber a Deus: “Quem recebe vocês está recebendo a mim; e quem me recebe está recebendo aquele que me enviou.” (Mt 10.40), dar-Lhe boas vindas era dar boas vindas a Deus: Quem me vê, vê também o Pai.” (Jo 14.9). Uma criança uma vez estava desenhando e sua mãe perguntou o que ela estava fazendo. A criança respondeu que estava fazendo o retrato de Deus. A mãe retrucou: "não seja bobo. Você não pode desenhar Deus. Ninguém sabe como Ele é". A criança respondeu: "Bem, saberão quando eu terminar". Jesus disse de fato, "Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?" (Jo 11.25-26) ou seja, se quiserem saber como Deus é, olhe para mim.

Reivindicação indireta

Conforme podemos ver, Jesus disse várias coisas, que, embora não proclamasse ser Deus, mostram que ele se referia a si mesmo como estando na mesma posição de Deus, vejamos os exemplos a seguir: A conclamação de ser capaz de perdoar pecados é por demais conhecida. Por exemplo, certa ocasião disse ao paralítico, "Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico: — Meu filho, os seus pecados estão perdoados.” (Mc 2.5). A reação dos líderes religiosos era perguntar por que aquele homem falava daquele modo. Diziam que ele blasfemava. Indagavam quem poderia perdoar pecados senão Deus. Jesus continuou para provar que tinha autoridade para perdoar pecados curando o paralítico. Esta conclamação de ser capaz de perdoar pecados é estonteante.

C. S. Lewis coloca-se com muita propriedade quando diz no seu livro: MERO CRISTIANISMO. "Uma parte da conclamação tende a passar despercebida, pois já ouvimos falar disso há tanto tempo, que já não vemos a sua verdadeira proporção. Falo a respeito da conclamação de perdoar pecados, quaisquer pecados. Agora, a não ser que quem fale seja Deus, isto é realmente tão irracional quanto cômico. Todos nós podemos entender como um homem perdoava ofensas feitas a ele. Você pisa no meu calo e eu lhe perdôo, você rouba o meu dinheiro e eu lhe perdôo, contudo o que faríamos com um homem, que sem ser roubado nem pisado, se conclamou capaz de perdoar a quem pisou no calo do outro, ou roubou o dinheiro alheio?” Trépida estupidez é a definição mais amorosa que podemos dar a essa conduta, entretanto foi isso que Jesus fez. Ele disse às pessoas que seus pecados estavam perdoados e isto sem consultar as vítimas de tais pessoas. Ele, sem hesitar, comportava-se como se fosse a parte ofendida. Isto faz sentido apenas se Ele de fato tiver parte com Deus, cujas leis são quebradas e cujo amor é ferido a cada pecado. Tal palavra na boca de outro que não fosse de fato Deus implicaria no que podemos chamar de tolice e num conceito ímpar jamais levantado por qualquer outro personagem da história.

Uma outra conclamação extraordinária feita por Jesus foi que um dia Ele viria julgar o mundo. “Jesus terminou, dizendo: —Quando o Filho do Homem vier como Rei, com todos os anjos, ele se sentará no seu trono real. Todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras.” (Mt 25.31-32). Ele disse que voltaria e se sentaria no seu trono de Glória, e que todas as nações se reuniriam perante Ele, e as julgaria. Alguns iriam receber a herança que lhes havia sido preparada desde a criação do mundo, a vida eterna: outros, entretanto, iriam sofrer o castigo de ficarem para sempre separados dele.

Jesus disse que decidiria sobre o que aconteceria a cada um de nós no final dos tempos. Ele não apenas seria o juiz, como também seria o critério de julgamento. O que nos aconteceria no dia do Juízo Final dependeria de como respondêssemos ao chamado de Jesus Cristo nesta vida. “Aí o Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram.” 41 — Depois ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Afastem-se de mim, vocês que estão debaixo da maldição de Deus! Vão para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos! 42 Pois eu estava com fome, e vocês não me deram comida; estava com sede, e não me deram água. 43 Era estrangeiro, e não me receberam na sua casa; estava sem roupa, e não me vestiram. Estava doente e na cadeia, e vocês não cuidaram de mim.” 44 — Então eles perguntarão: “Senhor, quando foi que vimos o senhor com fome, ou com sede, ou como estrangeiro, ou sem roupa, ou doente, ou na cadeia e não o ajudamos?” 45 — O Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: todas as vezes que vocês deixaram de ajudar uma destas pessoas mais humildes, foi a mim que deixaram de ajudar.” (Mt 25:40-45) Suponhamos que o pároco de sua paróquia subisse no púlpito e dissesse: "No dia do Juízo Final você aparecerá diante de mim e eu decidirei sobre o seu destino eterno. O que acontecerá com você vai depender de como você me trata e aos meus seguidores." Um mero homem que fizesse esta afirmação seria considerado estúpido. Aqui temos uma outra conclamação de ter a identidade do Grande Deus, feita por Jesus.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

QUEM É JESUS: O OBJETIVO DE NOSSA FÉ

Uma Religiosa que usava hábito ia dirigindo um automóvel quando lhe faltou combustível. Ela não tinha um depósito reserva portátil apropriado em seu carro, tinha apenas uma jarra de cerâmica onde normalmente se usa com chá para servir à mesa. Apanhou-a, foi ao próximo posto de gasolina que encontrou e pediu para enchê-la de gasolina. Enquanto ela colocava a gasolina trazida no carro, uma caminhonete Land Rover, daquelas que tem o valor de uma casa, com três empresários dentro passaram por ela. Eles ficaram completamente fascinados ao vê-la, de hábito, com a jarra na mão, despejando o conteúdo no tanque de combustível do carro. Um deles, abrindo o vidro, gritou: “Desculpe-me, irmã! Nós aqui, embora não tenhamos tanta fé como você, admiramos grandemente a sua!"
Algumas pessoas se tornam cristãs sem se dar conta. O tipo de fé que seria necessária para esperar que o carro andasse com o que geralmente é guardado numa jarra de chá, eles não tinham. Entretanto, não é com fé ingênua, mas um passo baseado numa firme prova histórica.
Em um Painel Ecumênico em uma das Universidades da Grande Porto Alegre, um dos alunos descreveu Jesus como “uma figura mística que nunca existiu”. Nenhum historiador sério poderia manter essa posição nos dias de hoje. Há muitas provas da existência de Jesus. Elas vêm não apenas dos Evangelhos e outros escritos cristãos, como também de fontes não-cristãs. Por exemplo, os historiadores romanos Tacitus (diretamente) e Suetonis (indiretamente) ambos escreveram sobre Cristo. O historiador judeu Josephus, nascido em 37 DC descreve Jesus e seus seguidores desta forma:
"E foi nessa época, Jesus, um homem sábio, se for justo chamá-lo de homem, pois ele foi autor de obras maravilhosas, um professor de homens que receberam a verdade com prazer. Ele chamou a seguí-lo muitos, judeus e gentios. Ele era O Cristo, e quando Pilatos, por sugestão de homens importantes de sua época, condenou-o à morte de cruz, aqueles que O amavam não desistiram Dele, e Ele apareceu a eles no terceiro dia, conforme, juntamente com outras coisas maravilhosas, haviam previsto os profetas. A tribo dos Cristãos, assim chamados por causa dele, não foi extinta até os dias de hoje... ".
Portanto, existem provas fora do Novo Testamento da existência de Jesus. As provas são muito fortes. As vezes as pessoas dizem que o Novo Testamento foi escrito há muito tempo atrás. Como saberemos se o que foi escrito não foi sendo modificado com o passar dos anos?
A resposta para essa pergunta é que nós conheceremos, mais precisamente, através da crítica dos textos, o que os autores do Novo Testamento escreveram. Na verdade, quanto mais textos temos, menos dúvidas pairam a respeito do texto original. O professor F.F. Bruce (que foi professor de crítica bíblica escreve: "SÃO OS DOCUMENTOS DO NOVO TESTAMENTO CONFIÁVEIS?" Quão ricos são os manuscritos do Novo Testamento em relação a sua verdade se for comparado com textos e outros trabalhos históricos.
F.F. Bruce chamou a atenção para o fato de que sobre a Guerra Bélica de César nós temos nove ou dez cópias e a última delas escrita 900 anos após César. Para Livy, A História Romana, não temos mais que vinte cópias, sendo a primeira datada de 900 DC. Dos quatorze livros de história de Tacitus, apenas vinte cópias sobreviveram; um dos dezesseis livros dos Anais, dez volumes dos seus trabalhos históricos, dependem inteiramente de dois manuscritos, um do Século IX e outro do Século XI. A história de Tucídes é conhecida quase que inteiramente através dos oito manuscritos pertencentes a C.AD 900.
O mesmo é verdade da história de Herodutos. Ainda assim, nenhum acadêmico duvida da autenticidade destes trabalhos, apesar do tempo e de terem sobrevivido poucos exemplares.
Em relação ao Novo Testamento temos uma grande riqueza de material. O Novo Testamento foi provavelmente escrito entre 40 DC e 100 DC. Temos também excelentes e completos manuscritos datados de 350 DC (um lapso de tempo de 300 anos), papiros contendo a maioria dos escritos do Novo Testamento datados do Século III e até mesmo fragmentos do evangelho de João datados de 130 DC. Havia mais de 5.000 manuscritos em Grego, mais de 10.000 em Latim e outros 9.300 em diversas línguas, além das 36.000 citações nos escritos dos patriarcas da Igreja. Um dos melhores críticos de textos, F.J. Hort disse: "... Baseado na variedade e riqueza de provas nas quais ele está baseado o texto do Novo Testamento é absoluta e inevitavelmente único entre os livros antigos escritos em prosa."
F.F. Bruce sintetiza a prova citando Don Frederic Kenyon, um estudioso desta área: "O intervalo entre as datas da composição original e as provas mais antigas fica tão pequeno, que pode, com certeza, ser ignorado, e o último fundamento para qualquer dúvida sobre a Bíblia e quando ela foi escrita, pode ser derrubado. Ambas, autenticidade e integridade geral dos livros do Novo Testamento, podem ser finalmente estabelecidas”.
Nós sabemos, através de provas dentro e fora do Novo Testamento que Jesus existiu. Mas quem é Ele? Escutei Martin Scorsese dizer na televisão que ele havia feito o filme "A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO" a fim de mostrar que Jesus era de fato um ser humano. Entretanto, esta não é a questão neste exato momento. Apenas poucas pessoas duvidam que Ele era realmente humano. Tinha o corpo de homem, cansou-se algumas vezes, teve fome. Tinha emoções humanas, ficou triste, teve experiências humanas, foi tentado, aprendeu, trabalhou e obedeceu aos pais.
O que muitos dizem hoje é que Jesus era apenas humano - um grande professor de religião que não era cristão falou por muitos quando disse: "Eu não posso crer no Cristianismo, mas eu acho Jesus um homem maravilhoso".
Que provas existem para sugerir que Jesus era mais do que apenas homem maravilhoso, ou grande professor de Moral? A resposta, como veremos, é que há muitas provas disso. Esta evidência respalda a afirmação de que Jesus era o único filho de Deus. Portanto, é Deus entre nós, o filho, a segunda pessoa da Trindade, a forma filial de Deus se manifestar à toda humanidade.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

VIVEMOS NUM MUNDO OBSCURO

Jesus disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida...” Com Jesus encontramos um caminho seguro, onde anteriormente só havia dúvida, medo e perspectivas de morte.
É verdade que todos nós fomos criados à imagem de Deus e há portanto, algo de nobre nos seres humanos, contudo nós caímos - nascemos com a tendência ao mal, com tendências egoístas. Em cada ser humano, a imagem de Deus tem tido uma maior ou menor parte manchada e em alguns casos erradicada pelo pecado. O BEM e o MAL, o FORTE e o FRACO, coexistem em todos os seres humanos. A linha que separa o bem do mal passa por dentro do coração de cada ser humano.
Algumas pessoas costumam pensar que são “boa pessoa” - não roubam, não matam e quando comparam sua vida à vida de Jesus, compreendem o quanto há de errado nela. Todos nós precisamos de perdão e ele pode ser encontrado em Cristo. Alguns ateus chegam a confessar publicamente: “O que mais invejo em vocês cristãos é o perdão. Não tenho ninguém para me perdoar." O que Jesus fez quando foi crucificado, foi pagar o preço de todas as coisas que já fizemos de errado. Ele morreu para remover nossa culpa, nos libertar dos vícios, dos medos e da morte final. Ele morreu em nosso lugar.
No dia 31 de julho de 1991, um evento de muito peso foi comemorado. No último dia de julho de 1941 as sirenes de Auschwitz anunciavam a fuga de um prisioneiro; como represália, 10 dos seus companheiros deveriam morrer através de jejum longo e lento, expostos num banco de concreto especialmente feito para esse fim, sob o sol abrasador. Durante todo o dia, torturados pelo sol, medo e fome, as pessoas esperavam pelos Comandantes e seus Assistentes da Gestapo, que escolheriam aleatoriamente os dez a serem mortos. Assim, o Comandante apontou para um homem, Francis Gajowniczek, que gritou desesperado: “Minha pobre mulher e filhos”. Neste exato momento, uma figura inexpressiva de homem, com olhos afundados nos óculos redondos pôs-se à frente e tirou seu chapéu. "O que o porco Polaco quer?”, disse o Comandante. “Eu sou padre católico, eu quero morrer no lugar daquele homem. Eu sou velho, ele tem esposa e filhos. Eu não tenho ninguém". disse o Padre Maximilizn Kolbe." Aceito", retrucou o Comandante e seguiu adiante.
Aquela noite, nove homens e um padre foram para o banco da fome. Normalmente, eles iriam se atracar e comer uns aos outros como canibais. Desta feita isto não aconteceu. Enquanto eles tinham força, deitados no chão, eles oravam e cantavam hinos. Depois de duas semanas o Padre Maximilian e mais três homens permaneciam com vida. Precisavam do banco para outros, então foi aplicada no Padre Polaco uma injeção letal e ele morreu aos 46 anos de idade.
No dia 10 de outubro de 1982, na Praça São Pedro em Roma, a morte do Padre Maximilian foi finalmente vista sob a perspectiva correta em meio a uma multidão de 150.000 pessoas entre as quais estava o prisioneiro poupado, Francis Gajowniczek, sua esposa, filhos e netos. De fato muitos haviam sido salvos pelo testemunho daquele Padre. O Papa descrevendo a morte do Padre disse: “Esta foi a vitória sobre todos os sistemas de desonra e ódio humanos - uma vitória como esta foi ganha pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.”
A morte de Jesus foi, de fato, muito mais surpreendente porque Ele morreu não apenas por um indivíduo, mas por cada indivíduo no mundo. Se você ou eu fôssemos as únicas pessoas no mundo, Jesus teria morrido por nós.
Tentativas para evitar a inevitável morte são absurdas e de fato, desnecessárias. Jesus veio para nos trazer a vida eterna. Vida eterna é a qualidade de vida que vem do viver uma relação com Deus e Jesus Cristo. Jesus nunca prometeu vida fácil, mas prometeu plenitude de vida (Jo 10.10), vida em abundância. Esta nova qualidade de vida começa agora e se prolonga na eternidade. Nosso tempo na terra é relativamente curto mas a eternidade é vasta. Através de Jesus, que disse " Eu sou.... a vida..." nós não apenas poderemos desfrutar de abundância de vida aqui, como ter certeza de que ela não acabará.
Cristianismo não é monótono trata de vida plena. Não é mentiroso, é a verdade. Não é irrelevante, transforma toda a nossa vida. O teólogo e filósofo Paul Tillich descreveu a condição humana como aquela que envolve três medos essenciais: medo da falta de sentido, medo da morte e medo da culpa.
Jesus Cristo responde a estes três medos de frente. Ele é vital para cada um de nós, porque Ele “é o caminho, a verdade e a vida”.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Oferecemos uma opção mais humana para um mundo considerado perdido

Pessoas foram criadas para viver relacionando-se com Deus. De outra forma haverá sempre uma necessidade, um vazio e a sensação de que algo está faltando. Apesar de todos os avanços da ciência, permanece uma ansiedade por algo que está faltando, algum ingrediente que faz com que valha a pena viver e está faltando. Existem pessoas que não tem tempo para pensar em sua própria vida e vivem a vida dos outros e quando se dão conta, sua vida já passou e não conseguiram achar um significado para a sua existência e ainda ficam pensando se terão tempo para descobrir porque nasceu, porque existe. Na sua grande maioria, não encontram resposta para esta pergunta e embora tenham ainda algum tempo, não terão tantos anos como os que viveram. Tenhamos a certeza de que existe um perigo óbvio em deixar para mais tarde a idéia de resposta para esta pergunta: por que nasci? E isto acontece, é claro, porque sou incapaz de acreditar que foi acidente; se não foi acidente, então, deve haver um significado real e racional para que a vida aconteça: Qual é esta razão?
Existem muitas pessoas que têm todo conforto juntamente com a bênção de ter uma família feliz. Mesmo assim levam a vida sem sabor, algumas são barulhentas, espalhafatosas, desesperadas, não compreendem o fato de que existe um vazio dentro delas e que independentemente da quantidade e qualidade do que comem, da quantidade de carros que possuem ou das caoisas que conseguiram amontoar. Este vazio só será resolvido depois que entenderem o significado da vida e esta resposta se dá ao completar este vazio que fica sem a presença divina. Elas passam a maior parte do trmpo buscando o sentido de suas vidas. Enquanto estão na universidade, tentam encontrar o máximo de prazer enquanto estudantes. Outras ainda se perdem na alta sociedade, muitas vezes bebendo muito, ou usando outras drogas ilícitas e até vivem promiscuamente uma vida completamente louca. Isto também não as satisfaz. Muitas são ambiciosas por dinheiro. Algumas herdam um capital e faumentam mais ainda seu capital enriquecendo. Isto, igualmente não satisfaz. Procuram sucesso, fama e as vezes até encontram mas, permanecem com a pergunta: "Muito bem... e daí?", para a qual não têm resposta. Então voltam-se para a família, querem o melhor da vida. Até alcançam seus objetivos e ficam cercados pelo a mídia chama de felicidade, e ainda uma pergunta os atormenta: "Há algum sentido na vida que não seja aniquilado pela inevitável morte que nos espera?"
Procuramos uma resposta em cada campo da ciência. A única resposta que encontraremos para esta questão, "Por que vivo?", é que "na infinitude do espaço e no infinito do tempo pequenas partículas sofrem mutações de infinita complexidade." Se observarmos nossos contemporâneos, veremos que as pessoas não estão encarando a questão básica da vida, "De onde venho? Para onde vou? Quem sou? ou: Qual o sentido da vida ?"
Podemos entender que através da fé cristã encontramos respostas para essas questões e entender que Jesus Cristo nos dá esta resposta. Passa o tempo e nada muda. Freddie Mercury, o vocalista do grupo Queen que morreu em 1991 vítima da AIDS, escreveu numa de suas últimas canções do álbum O MILAGRE: "ALGUÉM SABE PARA QUE VIVEMOS?" Apesar de ter uma enorme fortuna e atrair milhares de fãs admitiu numa entrevista pouco antes de sua morte que era desesperadamente só. Disse ele: "Você pode ter tudo no mundo e ainda ser o homem mais solitário, e este é o mais amargo tipo de solidão. O sucesso trouxe-me um mundo de idolatria e milhares de libras, mas não permitiu que eu tivesse aquilo que todos nós precisamos: um relacionamento duradouro."
Ele estava certo ao falar sobre um relacionamento duradouro como algo que todos nós precisamos. Ainda assim, nenhuma relação humana nos satisfará plenamente, nem tampouco poderá ser completamente duradoura, isto porque nós fomos criados para viver um relacionamento com Deus. Jesus Cristo disse: “Eu sou o caminho"; Ele é o único que nos pode levar a ter um relacionamento com Deus que dure eternamente. Quando não existia televisão colorida, as famílias tinham televisores p&b. Na maioria das vezes não tínhamos uma boa imagem pois eram poucas as antenas repetidoras e quem estava longe da antena transmissora só conseguia uma imagem chuviscada e apareciam linhas na tela. Apesar disso, as pessoas ficavam felizes com aquela televisão porque não conheciam nada melhor. No entanto, quando desenvolveu-se mais o sistema descobriu-se que poderia ser obtida uma melhor imagem, clara e precisa e tudo mudou.
Na vida também é assim, sem um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo, é como um sistema de televisão antigo, algumas pessoas parecem bastante felizes porque não conhecem nada melhor. Uma vez que experimentam um relacionamento com Deus, o propósito e o significado de suas vidas ficam claros. Nós vemos coisas que nunca víamos e seria bobagem voltar à vida anterior. Nós entendemos então para que fomos criados. Algumas vezes as pessoas afirmam: "Não importa em que você acredita, uma vez que seja sincero," mas é possível estarmos sinceramente errados. Hitler estava sinceramente errado. Suas crenças destruíram a vida de milhares de pessoas. Este é um exemplo extremista, mas mostra a importância do que acreditamos, pois nossas crenças ditarão a maneira como viveremos. Outra resposta das pessoas ao Cristianismo poderá ser: "É bom para você mas não é bom para mim." Esta não é uma posição lógica. Se o Cristianismo é verdadeiro, é de vital importância para cada um de nós; se não é verdadeiro, os cristãos são desacreditados e ele não é "bom para nós": Isto é muito triste e quanto mais cedo acertarmos, melhor. A única coisa que o Cristianismo não pode jamais ser é, moderadamente importante.
É verdade? Há alguma prova disso? Jesus disse: “Eu sou... a verdade". Há alguma evidência que justifique essa afirmação? A chave do Cristianismo é a ressurreição de Jesus Cristo e sobre isto temos muitas provas. Não sei de outro fato na história da humanidade que possa ser amplamente provado, e já satisfez muitos inquéritos na nossa história, do que o grande sinal que Deus deu ao ser humano: o fato de ter Jesus Cristo ressuscitado. Há muita evidência de que o Cristianismo é verdadeiro. Ainda, quando Jesus disse: “Eu sou... a verdade...”, ele foi além da verdade intelectual. A palavra original para verdade, traz consigo "fazer a verdade", "experimentar a verdade". Há algo mais do que aceitação intelectual da verdade do Cristianismo, e é o conhecimento de Jesus Cristo que é a verdade. Suponhamos, que antes de você conhecer alguém, tivesse lido algo a respeito desta pessoa. Então, depois de ler o material, pensasse: "Parece ser uma pessoa maravilhosa." Haveria uma enorme diferença na sua mente - intelectualmente você convenceu sua mente de que se trata de uma pessoa maravilhosa, e seu estado mental, após experimentar muitos anos de convivência pode afirmar "é uma pessoa maravilhosa". Quando um cristão diz, em relação a fé: "Sei que Jesus é a verdade", não quer dizer apenas que ele sabe intelectualmente que Ele é a verdade, mas que já experimentou que Jesus é a verdade. Ao chegar a esse nível de relacionamento com aquele que é a verdade, nossa percepção muda, aí então começamos a compreender a verdade do mundo à nossa volta. Essa é a opção melhor que oferecemos: Jesus Cristo. Não fique perdido, venha conhecê-lo!