Jesus disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida...” Com Jesus encontramos um caminho seguro, onde anteriormente só havia dúvida, medo e perspectivas de morte.
É verdade que todos nós fomos criados à imagem de Deus e há portanto, algo de nobre nos seres humanos, contudo nós caímos - nascemos com a tendência ao mal, com tendências egoístas. Em cada ser humano, a imagem de Deus tem tido uma maior ou menor parte manchada e em alguns casos erradicada pelo pecado. O BEM e o MAL, o FORTE e o FRACO, coexistem em todos os seres humanos. A linha que separa o bem do mal passa por dentro do coração de cada ser humano.
Algumas pessoas costumam pensar que são “boa pessoa” - não roubam, não matam e quando comparam sua vida à vida de Jesus, compreendem o quanto há de errado nela. Todos nós precisamos de perdão e ele pode ser encontrado em Cristo. Alguns ateus chegam a confessar publicamente: “O que mais invejo em vocês cristãos é o perdão. Não tenho ninguém para me perdoar." O que Jesus fez quando foi crucificado, foi pagar o preço de todas as coisas que já fizemos de errado. Ele morreu para remover nossa culpa, nos libertar dos vícios, dos medos e da morte final. Ele morreu em nosso lugar.
No dia 31 de julho de 1991, um evento de muito peso foi comemorado. No último dia de julho de 1941 as sirenes de Auschwitz anunciavam a fuga de um prisioneiro; como represália, 10 dos seus companheiros deveriam morrer através de jejum longo e lento, expostos num banco de concreto especialmente feito para esse fim, sob o sol abrasador. Durante todo o dia, torturados pelo sol, medo e fome, as pessoas esperavam pelos Comandantes e seus Assistentes da Gestapo, que escolheriam aleatoriamente os dez a serem mortos. Assim, o Comandante apontou para um homem, Francis Gajowniczek, que gritou desesperado: “Minha pobre mulher e filhos”. Neste exato momento, uma figura inexpressiva de homem, com olhos afundados nos óculos redondos pôs-se à frente e tirou seu chapéu. "O que o porco Polaco quer?”, disse o Comandante. “Eu sou padre católico, eu quero morrer no lugar daquele homem. Eu sou velho, ele tem esposa e filhos. Eu não tenho ninguém". disse o Padre Maximilizn Kolbe." Aceito", retrucou o Comandante e seguiu adiante.
Aquela noite, nove homens e um padre foram para o banco da fome. Normalmente, eles iriam se atracar e comer uns aos outros como canibais. Desta feita isto não aconteceu. Enquanto eles tinham força, deitados no chão, eles oravam e cantavam hinos. Depois de duas semanas o Padre Maximilian e mais três homens permaneciam com vida. Precisavam do banco para outros, então foi aplicada no Padre Polaco uma injeção letal e ele morreu aos 46 anos de idade.
No dia 10 de outubro de 1982, na Praça São Pedro em Roma, a morte do Padre Maximilian foi finalmente vista sob a perspectiva correta em meio a uma multidão de 150.000 pessoas entre as quais estava o prisioneiro poupado, Francis Gajowniczek, sua esposa, filhos e netos. De fato muitos haviam sido salvos pelo testemunho daquele Padre. O Papa descrevendo a morte do Padre disse: “Esta foi a vitória sobre todos os sistemas de desonra e ódio humanos - uma vitória como esta foi ganha pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.”
A morte de Jesus foi, de fato, muito mais surpreendente porque Ele morreu não apenas por um indivíduo, mas por cada indivíduo no mundo. Se você ou eu fôssemos as únicas pessoas no mundo, Jesus teria morrido por nós.
Tentativas para evitar a inevitável morte são absurdas e de fato, desnecessárias. Jesus veio para nos trazer a vida eterna. Vida eterna é a qualidade de vida que vem do viver uma relação com Deus e Jesus Cristo. Jesus nunca prometeu vida fácil, mas prometeu plenitude de vida (Jo 10.10), vida em abundância. Esta nova qualidade de vida começa agora e se prolonga na eternidade. Nosso tempo na terra é relativamente curto mas a eternidade é vasta. Através de Jesus, que disse " Eu sou.... a vida..." nós não apenas poderemos desfrutar de abundância de vida aqui, como ter certeza de que ela não acabará.
Cristianismo não é monótono trata de vida plena. Não é mentiroso, é a verdade. Não é irrelevante, transforma toda a nossa vida. O teólogo e filósofo Paul Tillich descreveu a condição humana como aquela que envolve três medos essenciais: medo da falta de sentido, medo da morte e medo da culpa.
Jesus Cristo responde a estes três medos de frente. Ele é vital para cada um de nós, porque Ele “é o caminho, a verdade e a vida”.
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