Conclamação direta
Quando foi perguntado sobre ser o Cristo, o filho do Deus Bendito disse: "Sou. E vocês verão o Filho do Homem sentado do lado direito do Deus Todo-Poderoso e descendo com as nuvens do céu!" O sumo sacerdote rasgou as suas vestes e disse: “63 Não precisamos mais de testemunhas! 64 Vocês ouviram esta blasfêmia contra Deus! Então, o que resolvem? Todos estavam contra Jesus e aí o condenaram à morte.” (Mc 14.61-64) Para ele, parecia que Jesus se havia condenado à morte por tal afirmação. Fazer tamanha conclamação como a de ser Deus era blasfêmia e aos olhos dos judeus, digna de morte. Numa ocasião quando os judeus começariam a apedrejar Jesus, Ele perguntou: "32 Jesus disse: — Eu fiz diante de vocês muitas coisas boas que o Pai me mandou fazer. Por causa de qual delas vocês querem me matar? 33 Eles responderam: — Não é por causa de nenhuma coisa boa que queremos matá-lo, mas porque, ao dizer isso, você está blasfemando contra Deus. Pois você, que é apenas um ser humano, está se fazendo de Deus.” ( Jo 10.32,33) Seus inimigos claramente pensaram que era exatamente isso que ele estava declarando.
Quando Tomé, um dos seus discípulos ajoelhou-se diante de Jesus e disse: "Meu Senhor e meu Deus" (Jo 20.28), Jesus não o ignorou, nem reclamou da sua confissão, negando que era Deus. Ao contrário, ele disse: "Você creu porque me viu? — disse Jesus. — Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!". (Jo 20.29) Ele repreendeu Tomé por ter demorado tanto a entender que ele era Deus.
Se alguém faz conclamações como estas, elas precisam ser verificadas. Há todo tipo de pessoas fazendo diferentes afirmações. O simples fato de alguém se denominar alguma coisa não o torna aquilo que declara. Há muita gente que está iludida. Alguns pensam ser Napoleão, outros o Papa, mas na realidade não o são.
Ora, como podemos testar as afirmações das pessoas? Jesus afirmou ser o único filho de Deus, Deus feito carne. Para verificarmos estas afirmações temos três possibilidades lógicas. A afirmação é falsa - neste caso ele é um mau impostor, esta é a primeira possibilidade. Se ele não sabe o que está dizendo - neste caso está iludido, louco... Essa é a segunda possibilidade. A terceira possibilidade é de serem as afirmações verdadeiras.
C. S. Lewis disse o seguinte:
“Um homem que fosse meramente homem e fizesse as afirmações que Jesus fez, não seria um grande professor de Moral. Ele seria lunático, similar a um homem que afirma ser um ovo-cozido. Ou esse homem foi, ou é o filho de Deus; ou era louco ou coisa pior... mas não vamos discutir bobagens sobre o fato dele ter sido um grande professor de homens. Ele não deixou esta possibilidade. Ele não pretendia sê-lo.”
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