Almoço Comunitário

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Felicidade: é o que acontece quando compartilhamos nossas vidas.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O que Jesus disse a seu próprio respeito?

Alguns dizem "Jesus nunca se denominou Deus.” De fato, isto é verdade. Ele não andou de um lado para outro se dizendo Deus, mas quando olhamos tudo o que Ele ensinou, não resta dúvida de que estava identificado com Deus.

Teve um ensino centrado nele mesmo

Umas das mais fascinantes coisas sobre Jesus é que a maioria dos seus ensinos eram centrados nele mesmo. No Evangelho de são João encontramos a esclarecedora passagem sobre a divindade de Jesus: "E, se por meio dele a natureza gloriosa de Deus for revelada, então Deus revelará em si mesmo a natureza divina do Filho do Homem. E Deus fará isso agora mesmo." (Jo 13.32). Isto nos mostra que é através de uma relação com Jesus que nós encontramos Deus.

Há um vácuo profundo no coração do ser humano. Os psicólogos mais famosos do Século XX já reconheciam este fato. Freud disse que as pessoas "têm fome de amor" , Jung disse que as pessoas têm fome de segurança", Adler, por sua vez, afirmou que as pessoas estão "com fome de significado". Jesus disse: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede." (Jo 6.35). Em outras palavras, se quiser ter suas necessidades básicas satisfeitas, venha até Mim.

Muitas pessoas estão andando sem rumo, em depressão, desilusão e desespero. Estão procurando uma direção. Jesus disse "Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida." (Jo 8.12) Alguns após se cristãos, dizem: "Foi como se a luz tivesse sido subitamente ligada e eu pudesse ver as coisas como nunca tinha visto."

Muitas pessoas têm medo da morte. Uma senhora contou que algumas vezes não podia dormir e que acordava suando frio, com medo da morte porque não sabia o que aconteceria após a morte. Jesus disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?" (Jo 11.25-26)

Tantas pessoas são atormentadas por preocupações, ansiedade, medo e culpa. Jesus disse: "Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso”. (Mt 11.28). Estas pessoas não sabem como administrar suas vidas e a quem seguir. Posso me lembrar, antes de me tornar um cristão, ficava impressionado com alguém e já queria ser como ele, e daí me identificava com pessoas diferentes, procurando segui-las. Jesus disse: "Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente" (Mc 1.17).

Jesus disse que recebê-lo era receber a Deus: “Quem recebe vocês está recebendo a mim; e quem me recebe está recebendo aquele que me enviou.” (Mt 10.40), dar-Lhe boas vindas era dar boas vindas a Deus: Quem me vê, vê também o Pai.” (Jo 14.9). Uma criança uma vez estava desenhando e sua mãe perguntou o que ela estava fazendo. A criança respondeu que estava fazendo o retrato de Deus. A mãe retrucou: "não seja bobo. Você não pode desenhar Deus. Ninguém sabe como Ele é". A criança respondeu: "Bem, saberão quando eu terminar". Jesus disse de fato, "Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?" (Jo 11.25-26) ou seja, se quiserem saber como Deus é, olhe para mim.

Reivindicação indireta

Conforme podemos ver, Jesus disse várias coisas, que, embora não proclamasse ser Deus, mostram que ele se referia a si mesmo como estando na mesma posição de Deus, vejamos os exemplos a seguir: A conclamação de ser capaz de perdoar pecados é por demais conhecida. Por exemplo, certa ocasião disse ao paralítico, "Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico: — Meu filho, os seus pecados estão perdoados.” (Mc 2.5). A reação dos líderes religiosos era perguntar por que aquele homem falava daquele modo. Diziam que ele blasfemava. Indagavam quem poderia perdoar pecados senão Deus. Jesus continuou para provar que tinha autoridade para perdoar pecados curando o paralítico. Esta conclamação de ser capaz de perdoar pecados é estonteante.

C. S. Lewis coloca-se com muita propriedade quando diz no seu livro: MERO CRISTIANISMO. "Uma parte da conclamação tende a passar despercebida, pois já ouvimos falar disso há tanto tempo, que já não vemos a sua verdadeira proporção. Falo a respeito da conclamação de perdoar pecados, quaisquer pecados. Agora, a não ser que quem fale seja Deus, isto é realmente tão irracional quanto cômico. Todos nós podemos entender como um homem perdoava ofensas feitas a ele. Você pisa no meu calo e eu lhe perdôo, você rouba o meu dinheiro e eu lhe perdôo, contudo o que faríamos com um homem, que sem ser roubado nem pisado, se conclamou capaz de perdoar a quem pisou no calo do outro, ou roubou o dinheiro alheio?” Trépida estupidez é a definição mais amorosa que podemos dar a essa conduta, entretanto foi isso que Jesus fez. Ele disse às pessoas que seus pecados estavam perdoados e isto sem consultar as vítimas de tais pessoas. Ele, sem hesitar, comportava-se como se fosse a parte ofendida. Isto faz sentido apenas se Ele de fato tiver parte com Deus, cujas leis são quebradas e cujo amor é ferido a cada pecado. Tal palavra na boca de outro que não fosse de fato Deus implicaria no que podemos chamar de tolice e num conceito ímpar jamais levantado por qualquer outro personagem da história.

Uma outra conclamação extraordinária feita por Jesus foi que um dia Ele viria julgar o mundo. “Jesus terminou, dizendo: —Quando o Filho do Homem vier como Rei, com todos os anjos, ele se sentará no seu trono real. Todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras.” (Mt 25.31-32). Ele disse que voltaria e se sentaria no seu trono de Glória, e que todas as nações se reuniriam perante Ele, e as julgaria. Alguns iriam receber a herança que lhes havia sido preparada desde a criação do mundo, a vida eterna: outros, entretanto, iriam sofrer o castigo de ficarem para sempre separados dele.

Jesus disse que decidiria sobre o que aconteceria a cada um de nós no final dos tempos. Ele não apenas seria o juiz, como também seria o critério de julgamento. O que nos aconteceria no dia do Juízo Final dependeria de como respondêssemos ao chamado de Jesus Cristo nesta vida. “Aí o Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram.” 41 — Depois ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Afastem-se de mim, vocês que estão debaixo da maldição de Deus! Vão para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos! 42 Pois eu estava com fome, e vocês não me deram comida; estava com sede, e não me deram água. 43 Era estrangeiro, e não me receberam na sua casa; estava sem roupa, e não me vestiram. Estava doente e na cadeia, e vocês não cuidaram de mim.” 44 — Então eles perguntarão: “Senhor, quando foi que vimos o senhor com fome, ou com sede, ou como estrangeiro, ou sem roupa, ou doente, ou na cadeia e não o ajudamos?” 45 — O Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: todas as vezes que vocês deixaram de ajudar uma destas pessoas mais humildes, foi a mim que deixaram de ajudar.” (Mt 25:40-45) Suponhamos que o pároco de sua paróquia subisse no púlpito e dissesse: "No dia do Juízo Final você aparecerá diante de mim e eu decidirei sobre o seu destino eterno. O que acontecerá com você vai depender de como você me trata e aos meus seguidores." Um mero homem que fizesse esta afirmação seria considerado estúpido. Aqui temos uma outra conclamação de ter a identidade do Grande Deus, feita por Jesus.

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