Almoço Comunitário

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

QUEM É JESUS: O OBJETIVO DE NOSSA FÉ

Uma Religiosa que usava hábito ia dirigindo um automóvel quando lhe faltou combustível. Ela não tinha um depósito reserva portátil apropriado em seu carro, tinha apenas uma jarra de cerâmica onde normalmente se usa com chá para servir à mesa. Apanhou-a, foi ao próximo posto de gasolina que encontrou e pediu para enchê-la de gasolina. Enquanto ela colocava a gasolina trazida no carro, uma caminhonete Land Rover, daquelas que tem o valor de uma casa, com três empresários dentro passaram por ela. Eles ficaram completamente fascinados ao vê-la, de hábito, com a jarra na mão, despejando o conteúdo no tanque de combustível do carro. Um deles, abrindo o vidro, gritou: “Desculpe-me, irmã! Nós aqui, embora não tenhamos tanta fé como você, admiramos grandemente a sua!"
Algumas pessoas se tornam cristãs sem se dar conta. O tipo de fé que seria necessária para esperar que o carro andasse com o que geralmente é guardado numa jarra de chá, eles não tinham. Entretanto, não é com fé ingênua, mas um passo baseado numa firme prova histórica.
Em um Painel Ecumênico em uma das Universidades da Grande Porto Alegre, um dos alunos descreveu Jesus como “uma figura mística que nunca existiu”. Nenhum historiador sério poderia manter essa posição nos dias de hoje. Há muitas provas da existência de Jesus. Elas vêm não apenas dos Evangelhos e outros escritos cristãos, como também de fontes não-cristãs. Por exemplo, os historiadores romanos Tacitus (diretamente) e Suetonis (indiretamente) ambos escreveram sobre Cristo. O historiador judeu Josephus, nascido em 37 DC descreve Jesus e seus seguidores desta forma:
"E foi nessa época, Jesus, um homem sábio, se for justo chamá-lo de homem, pois ele foi autor de obras maravilhosas, um professor de homens que receberam a verdade com prazer. Ele chamou a seguí-lo muitos, judeus e gentios. Ele era O Cristo, e quando Pilatos, por sugestão de homens importantes de sua época, condenou-o à morte de cruz, aqueles que O amavam não desistiram Dele, e Ele apareceu a eles no terceiro dia, conforme, juntamente com outras coisas maravilhosas, haviam previsto os profetas. A tribo dos Cristãos, assim chamados por causa dele, não foi extinta até os dias de hoje... ".
Portanto, existem provas fora do Novo Testamento da existência de Jesus. As provas são muito fortes. As vezes as pessoas dizem que o Novo Testamento foi escrito há muito tempo atrás. Como saberemos se o que foi escrito não foi sendo modificado com o passar dos anos?
A resposta para essa pergunta é que nós conheceremos, mais precisamente, através da crítica dos textos, o que os autores do Novo Testamento escreveram. Na verdade, quanto mais textos temos, menos dúvidas pairam a respeito do texto original. O professor F.F. Bruce (que foi professor de crítica bíblica escreve: "SÃO OS DOCUMENTOS DO NOVO TESTAMENTO CONFIÁVEIS?" Quão ricos são os manuscritos do Novo Testamento em relação a sua verdade se for comparado com textos e outros trabalhos históricos.
F.F. Bruce chamou a atenção para o fato de que sobre a Guerra Bélica de César nós temos nove ou dez cópias e a última delas escrita 900 anos após César. Para Livy, A História Romana, não temos mais que vinte cópias, sendo a primeira datada de 900 DC. Dos quatorze livros de história de Tacitus, apenas vinte cópias sobreviveram; um dos dezesseis livros dos Anais, dez volumes dos seus trabalhos históricos, dependem inteiramente de dois manuscritos, um do Século IX e outro do Século XI. A história de Tucídes é conhecida quase que inteiramente através dos oito manuscritos pertencentes a C.AD 900.
O mesmo é verdade da história de Herodutos. Ainda assim, nenhum acadêmico duvida da autenticidade destes trabalhos, apesar do tempo e de terem sobrevivido poucos exemplares.
Em relação ao Novo Testamento temos uma grande riqueza de material. O Novo Testamento foi provavelmente escrito entre 40 DC e 100 DC. Temos também excelentes e completos manuscritos datados de 350 DC (um lapso de tempo de 300 anos), papiros contendo a maioria dos escritos do Novo Testamento datados do Século III e até mesmo fragmentos do evangelho de João datados de 130 DC. Havia mais de 5.000 manuscritos em Grego, mais de 10.000 em Latim e outros 9.300 em diversas línguas, além das 36.000 citações nos escritos dos patriarcas da Igreja. Um dos melhores críticos de textos, F.J. Hort disse: "... Baseado na variedade e riqueza de provas nas quais ele está baseado o texto do Novo Testamento é absoluta e inevitavelmente único entre os livros antigos escritos em prosa."
F.F. Bruce sintetiza a prova citando Don Frederic Kenyon, um estudioso desta área: "O intervalo entre as datas da composição original e as provas mais antigas fica tão pequeno, que pode, com certeza, ser ignorado, e o último fundamento para qualquer dúvida sobre a Bíblia e quando ela foi escrita, pode ser derrubado. Ambas, autenticidade e integridade geral dos livros do Novo Testamento, podem ser finalmente estabelecidas”.
Nós sabemos, através de provas dentro e fora do Novo Testamento que Jesus existiu. Mas quem é Ele? Escutei Martin Scorsese dizer na televisão que ele havia feito o filme "A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO" a fim de mostrar que Jesus era de fato um ser humano. Entretanto, esta não é a questão neste exato momento. Apenas poucas pessoas duvidam que Ele era realmente humano. Tinha o corpo de homem, cansou-se algumas vezes, teve fome. Tinha emoções humanas, ficou triste, teve experiências humanas, foi tentado, aprendeu, trabalhou e obedeceu aos pais.
O que muitos dizem hoje é que Jesus era apenas humano - um grande professor de religião que não era cristão falou por muitos quando disse: "Eu não posso crer no Cristianismo, mas eu acho Jesus um homem maravilhoso".
Que provas existem para sugerir que Jesus era mais do que apenas homem maravilhoso, ou grande professor de Moral? A resposta, como veremos, é que há muitas provas disso. Esta evidência respalda a afirmação de que Jesus era o único filho de Deus. Portanto, é Deus entre nós, o filho, a segunda pessoa da Trindade, a forma filial de Deus se manifestar à toda humanidade.

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